Projeto de extensão sobre tubarões e raias seleciona bolsistas

09/02/2022 15:49

O Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios do Departamento de Ecologia e Zoologia (CCB/UFSC), publicou Edital para seleção de dois bolsistas de extensão, para atuarem no projeto “Desmitificando tubarões e raias para educar e conservar”. As inscrições devem ser enviadas até o dia 19 de fevereiro pelo e-mail rhafreitas@gmail.com . Mais informações acesse a página do laboratório em https://labitel.paginas.ufsc.br/ .

Laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC contribui para informe sobre ocorrência de caravelas

07/02/2022 13:39

O Laboratório de Biodiversidade Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) contribuiu para a elaboração de um informe sobre caravelas e sua ocorrência nas regiões Sul e Sudeste do país. O documento descreve esses animais e traz orientações acerca de como proceder em caso de acidentes. As caravelas não causam “queimaduras”, mas sim um envenenamento, geralmente mais grave do que aquele causado pela maioria das espécies de águas-vivas. Seus tentáculos possuem pequenas cápsulas que injetam veneno através de micro arpões, chamados nematocistos, quando acidentalmente tocam a pele humana.

Acesse a íntegra do arquivo

A iniciativa da produção do informe foi do professor Renato Nagata, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), e é uma parceria com a rede de avistamento de medusas do Uruguai e outras seis universidades do Sul e do Sudeste do Brasil: Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade de São Paulo (USP) e UFSC.

 

Como agir em casos de acidentes?
– Saia da água imediatamente, porque o envenenamento pode causar câimbras e há risco de afogamento;
– Lave com água do mar para retirar restos de tentáculos aderidos;
– Lave com vinagre por alguns minutos para desativar o veneno e prevenir novas inoculações na pele;
– Amenize a dor com água do mar gelada ou gelo artificial envolto por panos. Essas compressas frias têm efeito analgésico para vários tipos de envenenamentos com caravelas ou águas-vivas.
O que não fazer?
– Nunca urine, nem use substâncias como álcool ou refrigerante sobre a lesão, pois não há comprovação de eficácia dessas substâncias em amenizar os efeitos da lesão;
– Nunca lave com água doce, uma vez que a medida pode aumentar o envenenamento e agravar a lesão;
– Evite usar toalhas, areia ou outro material abrasivo para retirar restos de tentáculos, pois isto também pode aumentar a injeção de toxinas por explodir as cápsulas com veneno.
Para mais informações, acesse as Recomendações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa)

 

Na UFSC, o Laboratório de Biodiversidade Marinha monitora os encalhes de medusas e caravelas em Florianópolis há dois anos. É um trabalho desenvolvido pela aluna Roberta Elis Francisco, com apoio da aluna Bianca Espíndula Jahn (ambas do curso de Biologia) e demais membros do laboratório. Recentemente foi criado um perfil no Instagram (@vidamarinha.sc) para divulgar informações e receber registros de caravelas, medusas e outros animais marinhos, especialmente espécies raras, como a Drymonema gorgo. “É uma iniciativa de ciência cidadã que pode auxiliar a termos mais registros desse animal e também de outros, como o dragão-azul, um pequeno molusco oceânico que às vezes encalha em nossas praias”, salienta o professor Alberto Lindner, responsável pelo laboratório.

No início deste ano, uma medusa da espécie Drymonema gorgo foi encontrada por Dafne Reinisch, monitora cultural do Patrimônio Ilha do Campeche, e Camila Andreussi, monitora e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia da UFSC. É uma espécie rara estudada por Fritz Müller em Florianópolis. A espécie foi descrita por Müller em 1883, com base em três exemplares que ele observou ao norte de Desterro, na região da Baía Norte, em 1857, 1860 e 1861.

Por: Notícias da UFSC.

Veleiro ECO da UFSC atraca em Itajaí para evento sobre a saúde dos oceanos

16/11/2021 16:02

Santa Catarina recebe a escala de fechamento da programação do projeto internacional AtlantECO. Após passar por Belém, Salvador e Rio de Janeiro, o evento chega a Itajaí, onde ocorre na Marina Itajaí, de 16 a 19 de novembro. Além de extensa programação, atracarão na cidade o Veleiro ECO, primeiro veleiro de expedições científicas do Brasil, e o Veleiro Tara, da França, que serviu de inspiração para a criação do ECO.

O AtlantECO que desembarca no estado catarinense é um projeto desenvolvido em parceria com 36 instituições de 13 países da Europa, Brasil e África do Sul. Tem por finalidade a pesquisa sobre o microbioma do Atlântico, os impactos das mudanças climáticas e da poluição no oceano.

“Os resultados das pesquisas ajudarão a prever a migração de espécies, a capacidade do oceano de capturar e armazenar dióxido de carbono (CO2) atmosférico, transporte e riscos de poluentes, como plásticos e nutrientes, e o equilíbrio entre a saúde do ecossistema e as atividades humanas”, destaca a coordenadora do Projeto AtlantECO na UFSC, Andrea Santarosa Freire.

Além do mar, o projeto prevê eventos em terra voltados para promover a conscientização ambiental. Essas ações, chamadas de Port Calls, estão previstas em locais da costa brasileira, europeia e africana. Incluindo Itajaí, uma das quatro únicas cidades do país a receber o evento neste ano.

A programação inclui atividades diversas como palestras, exposições e workshops e, claro, visitação ao ECO que vai receber escolas e o público em geral na Marina Itajaí, de 16 a 19 de novembro.

Um dos eventos principais da programação é a Conferência Ecoando a Ciência no Atlântico, no dia 17 de novembro, a partir das 18h, no Centreventos de Itajaí. No encontro, palestras sobre o Oceano Atlântico, a experiência a bordo dos Veleiros Tara e ECO, a história e perspectivas futuras do Veleiro ECO, entre outros.

As inscrições para a Conferência são gratuitas e podem ser feitas em https://siaiap37.univali.br/elis/staff/login/index/cdEvento/5006. Para se inscrever, basta fazer o cadastro.

“Por meio destes eventos temos o objetivo de ampliar o conhecimento da população sobre a importância de um modo de vida sustentável para preservar a saúde dos oceanos e de todos os seres vivos que dependem dele, incluindo os seres humanos”, ressalta o coordenador do Veleiro, professor Orestes Alarcon.

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Texto por: assessoria do projeto AtlantECO (publicado em Notícias da UFSC)

UFSC na mídia: projeto instala ‘armadilhas fotográficas’ e registra espécies raras e ameaçadas

16/11/2021 15:47

Uma iniciativa do Projeto Fauna Floripa, parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA), instalou “armadilhas fotográficas” em florestas de Florianópolis e registrou espécies raras e ameaçadas. Em reportagem veiculada no ND+, o professor e pesquisador Guilherme Brito, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, listou uma variedade de espécies que correm riscos de extinção na capital catarinense.

“A gente tem uma frase super famosa na conservação que é: ‘a gente não conserva o que não conhece’. Então é muito importante a gente fazer um trabalho de divulgação para a população saber que existem esses bichos relativamente ameaçados por aí, e que preservando os ambientes dele a gente pode preservar essas espécies”, afirmou Guilherme Brito à reportagem.

O Projeto Fauno Floripa realiza o levantamento das espécies de mamíferos, aves e anfíbios em Florianópolis. Foram instaladas 20 câmeras foram pela área de mata da Capital, e os animais são monitorados 24 horas por dia.

> Clique AQUI para acessar a íntegra da reportagem

Por: Notícias da UFSC

Laboratório da UFSC lança guia dos anfíbios de Florianópolis

27/09/2021 15:43

O Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis (Lear) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) produziu um guia dos anfíbios de Florianópolis. O cartaz, que pode ser impresso em gráficas no tamanho A2 (420 x 594mm), apresenta 33 espécies de anfíbios anuros (animais que não possuem caudas) registrados na Ilha de Santa Catarina. O material reúne fotos e nomes científico e populares das espécies, além de mostrar aquelas ameaçadas de extinção.

O cartaz está disponível para download (em pdf) no repositório da UFSC. Para mais informações sobre anfíbios e répteis de Santa Catarina, acesse o site herpetologia.ufsc.br.

Por: Notícias da UFSC