Veleiro ECO da UFSC atraca em Itajaí para evento sobre a saúde dos oceanos

16/11/2021 16:02

Santa Catarina recebe a escala de fechamento da programação do projeto internacional AtlantECO. Após passar por Belém, Salvador e Rio de Janeiro, o evento chega a Itajaí, onde ocorre na Marina Itajaí, de 16 a 19 de novembro. Além de extensa programação, atracarão na cidade o Veleiro ECO, primeiro veleiro de expedições científicas do Brasil, e o Veleiro Tara, da França, que serviu de inspiração para a criação do ECO.

O AtlantECO que desembarca no estado catarinense é um projeto desenvolvido em parceria com 36 instituições de 13 países da Europa, Brasil e África do Sul. Tem por finalidade a pesquisa sobre o microbioma do Atlântico, os impactos das mudanças climáticas e da poluição no oceano.

“Os resultados das pesquisas ajudarão a prever a migração de espécies, a capacidade do oceano de capturar e armazenar dióxido de carbono (CO2) atmosférico, transporte e riscos de poluentes, como plásticos e nutrientes, e o equilíbrio entre a saúde do ecossistema e as atividades humanas”, destaca a coordenadora do Projeto AtlantECO na UFSC, Andrea Santarosa Freire.

Além do mar, o projeto prevê eventos em terra voltados para promover a conscientização ambiental. Essas ações, chamadas de Port Calls, estão previstas em locais da costa brasileira, europeia e africana. Incluindo Itajaí, uma das quatro únicas cidades do país a receber o evento neste ano.

A programação inclui atividades diversas como palestras, exposições e workshops e, claro, visitação ao ECO que vai receber escolas e o público em geral na Marina Itajaí, de 16 a 19 de novembro.

Um dos eventos principais da programação é a Conferência Ecoando a Ciência no Atlântico, no dia 17 de novembro, a partir das 18h, no Centreventos de Itajaí. No encontro, palestras sobre o Oceano Atlântico, a experiência a bordo dos Veleiros Tara e ECO, a história e perspectivas futuras do Veleiro ECO, entre outros.

As inscrições para a Conferência são gratuitas e podem ser feitas em https://siaiap37.univali.br/elis/staff/login/index/cdEvento/5006. Para se inscrever, basta fazer o cadastro.

“Por meio destes eventos temos o objetivo de ampliar o conhecimento da população sobre a importância de um modo de vida sustentável para preservar a saúde dos oceanos e de todos os seres vivos que dependem dele, incluindo os seres humanos”, ressalta o coordenador do Veleiro, professor Orestes Alarcon.

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Texto por: assessoria do projeto AtlantECO (publicado em Notícias da UFSC)

UFSC na mídia: projeto instala ‘armadilhas fotográficas’ e registra espécies raras e ameaçadas

16/11/2021 15:47

Uma iniciativa do Projeto Fauna Floripa, parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA), instalou “armadilhas fotográficas” em florestas de Florianópolis e registrou espécies raras e ameaçadas. Em reportagem veiculada no ND+, o professor e pesquisador Guilherme Brito, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, listou uma variedade de espécies que correm riscos de extinção na capital catarinense.

“A gente tem uma frase super famosa na conservação que é: ‘a gente não conserva o que não conhece’. Então é muito importante a gente fazer um trabalho de divulgação para a população saber que existem esses bichos relativamente ameaçados por aí, e que preservando os ambientes dele a gente pode preservar essas espécies”, afirmou Guilherme Brito à reportagem.

O Projeto Fauno Floripa realiza o levantamento das espécies de mamíferos, aves e anfíbios em Florianópolis. Foram instaladas 20 câmeras foram pela área de mata da Capital, e os animais são monitorados 24 horas por dia.

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Por: Notícias da UFSC